quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Apresentação - Pombas Urbanas

Fotos de Jonatha Cruz.





Recebemos esse depoimento lindo e gostariamos de compartilhar.
Salve sempre a comunhão.
Axé Daniel.


Salve Capulanas Guerreiras!!!!

Sou Daniel Marques, integrante da Trupe Arruacirco,onde pesquisamos o Teatro, a Cultura Popular e a nossa ancestralidade Africana, somos do Itaim Paulista, extremo leste de São Paulo.
Venho por meio deste agradecer a apresentaçâo que a Cia. fez no Instituto Pombas Urbanas.
O que vi em pleno Domingo de manhã foi de encher os olhos, mulheres negras, Capulanas guerreiras, a ancestralidade Matriacal em cena, toda a força da Mulher que vai a luta, que briga, que é linda, sensual, batalhadora, FORTE.
Que não precisa pedir benção à ninguém, nem a academia, tampouco a uma sociedade patriarcal, racional que nos empurra para as "amarras do pecado".
O que vi foi um debate, amplo, dialético sobre as quetões raciais, da cor, do cabelo, da mulher, do negro, na dança, na musicalidade, na teatralidade, nas poesias de Solano Trindade.
Valeu a pena ter ido assistir e sempre valerá a pena ver o negro em cena.

Muito Axé para todas e todos da Cia.

Salve as Mulheres Negras, Guereiras, Lindas, Sensuais, Batalhadoras, Rainhas.

SALVE CAPULANAS!!!!!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

Agenda de Agosto - Pé no Quintal.

Dia 08 - 11 hs - Instituto Pombas Urbanas - Av. dos Metalúrgicos, 2100
Cidade Tiradentes, Zona Leste

Dia 22 - 19hs - Projeto CICAS - Av. do Poeta –nº 740, Jd. Julieta, Zona Norte.

Dia 29 - 19 hs - Comunidade Cultural Quilombaque - Travessa Cambaratiba, 05, Beco da Cultura ao lado da estação de trem Perus. Zona Noroeste.

APRESENTAÇÃO - SAMBA DO QUINTAL / PROJETO ESCAMBO-27/06/2010

FOTOS CASSIMANO.






Dia 27/06 - Samba do Quintal
Nossa estréia com o Pé no Quintal, foi realmente muito emocionante, no quintal da matriarca Janete, onde acontece o Samba do Quintal e o Projeto Escambo, casa de mulheres negras guerreiras, não poderia ser melhor, no bairro da Vila missionária,onde eu (Priscila Preta) e Adriana Paixão temos o nosso pé de nascença e crescença.
Olhos emocionados e corpos misturados na arte de fazer representação da vida, vivências individuais e coletivas.
Ao final Luciana, mãe de três meninas negras, disse estar muito emocionada , pois muitas vezes se sente sozinha ao lidar com questões referentes a identidade das crianças, como a aceitação do cabelo crespo, mas ao ver nosso espetáculo fica triste, pois as filhas não assistiram, mas preenchida de sentimento de fortaleza e comunhão de pensamentos.
Capulanas entra com pé direito nessa caminhada que termina em novembro de 2011, respirando fundo para as emoções que os quintais de saberes da vida terão pra trocar com nosso filho : Solano Trindade e Suas Negras Poesias.

Projeto Pé no Quintal

Capulanas com o projeto Pé no Quintal tem como objetivo realizar formação de público, através de relações geográficas e temáticas. Fazer com que o público se sinta a vontade para entrar e se reconhecer no espetáculo, para que ele desmitifique a relação de distância com a arte e veja a possibilidade de acontecer teatro, dança, música e troca no seu espaço de convivência e com temas que lhe é cotidiano. Possibilitar a circulação do espetáculo Solano Trindade e suas Negras Poesias, ampliando nosso grande quintal de difusão e reflexão sobre a questão racial e de gênero na nossa sociedade, que é de pertencimento a todas (os).
Capulanas e o Pé no quintal se propõem a buscar a aproximação do publico com a arte encenada, entendendo assim que a arte é possível naquilo que temos de mais simples, porém de maior pertencimento. A partir de nossos próprios quintais e vivências nas favelas das periferias, relembramos a importância de se ter quintais. Deste modo “Pé no quintal” vem de forma singela desmistificar o nosso “pé na cozinha” e colocá-los onde toda nossa cultura foi desenvolvida, nos terreiros de saberes, espaço comum a todos, lugares de sambas e versos, cantos e passos, as grandes rodas de jongo que cantavam nossa liberdade. A elitização da arte nos arrancou essa espontaneidade e colocou a arte em espaços para poucos, voltemos à ancestralidade e estejamos onde quem quiser possa nos ver.